
[caption id="attachment_739770" align="alignnone" width="622"] [media-credit name="Kirstin / ASP" align="alignnone" width="622"][/media-credit] "Restaurants é muito veloz e quem vacilar fica pra trás", conta Adrian Kojin sobre uma das oções para o WSL Finals 2025.[/caption] A janela para realização do WSL Finals 2025 abriu na terça-feira (26) e a entidade instigou os amantes do surfe com uma novidade: o pico de Restaurants passou a ser opção para as disputas que definirão os melhores surfistas do mundo na temporada. Antes escolhido como único palco, Cloudbreak passou a ter seu vizinho como concorrente. Mas qual a diferença entre essas duas esquerdas perfeitas? “O primeiro ponto é o medo, Restaurants não chega a assustar, claro que o risco de choque com o coral está sempre presente, por ser uma onda bem rápida. Mas o volume de água é muito menor do que em Cloudbreak. Os 15 pés que estão previstos para Cloudbreak fazem qualquer surfista tomar muito mais cuidado na escolha das ondas. O caldo e o arrasto correspondente podem desestabilizar uma bateria, ou causar uma lesão como a do Raoni Monteiro no Volcom de 2012, que foi colocado em stand by após ter passado de um determinado tamanho. Até porque quando fica muito grande precisa ter pranchas com tamanho maior para conseguir entrar na onda, o que muita vezes os tops não tem disponíveis em seus quivers de competição”, conta o jornalista especializado Adrian Kojin, que já cobriu provas do Circuito Mundial in loco nos dois picos. https://www.youtube.com/watch?v=Tdgti66TjmY&t=26s&pp=ygUTcmFvbmkgbW9udGVpcm8gZmlqaQ%3D%3D Outro ponto importante a ser notado é que Cloudbreak funciona em sua plenitude com ondulação de Sul e de Sudoeste, enquanto Restaurants só de Sul. Assim como no caso do swell, Cloudbreak também quebra com mais direções de vento, Leste/Sudeste até Leste, mas Sudeste também é aceitável. Já sua vizinha gosta apenas de Sul. Em relação à maré, Cloudbreak curte todas elas, mas prefere a seca. Já Restaurants é da meia para a cheia, pois na seca o coral fica quase exposto. “Saber onde vai quebrar a onda numa bancada oceânica também é um desafio, enquanto em Restaurants a proximidade da ilha de Tavarua permite que se encontre pontos de referência para fazer o alinhamento”, explica Adrian, que também comenta sobre as séries. “Certamente em Restaurants a dinâmica das ondas é mais contínua, enquanto em Cloudbreak pode necessitar uma espera mais longa para a série entrar no lugar certo”. https://www.youtube.com/watch?v=9Va65fzrduo&pp=ygUPZmlqaSBjbG91ZGJyZWFr As ondas em Cloudbreak sempre ficam bem maiores do que as de Restaurants, muitas vezes o dobro do tamanho. O pico tem esquerdas grossas e rápidas . Elas são tubulares, mas também podem apresentar seções para manobras. Quanto maior, mais oca. [caption id="attachment_780496" align="alignnone" width="600"] [media-credit name="Reprodução" align="alignnone" width="600"][/media-credit] Cloudbreak e Restaurants, em Tavarua, Fiji.[/caption] Para muitos, Restaurants é uma esquerda mais perfeita do que Cloudbreak. Ela é extremamente tubular e você pode entrar e sair do canudo várias vezes ao longo da extensa onda. “Restaurants é considerada uma das ondas naturais mais próximas de espelhar uma piscina de ondas artificial”. A informação divulgada pela WSL dá ideia de quão mágico é esse pico. “Restaurants é muito veloz e quem vacilar fica pra trás, mas quem tiver a manha de passar por dentro vai encontrar também seções da onda para dar rasgadas na face e um eventual, mas muito tecnicamente exigente, aéreo, a depender muito do vento. Um dos cuidados que os competidores devem ter é não subir demais no pico, pois podem ficar numa seção que parece ser possível, mas é rápida demais”, comenta Adrian. https://www.youtube.com/watch?v=3aRj1nM7XTQ Sobre vantagens e desvantagens dos goofies e regulars, Adrian diz: “Para quem surfa de backside, Restaurants é um tipo de tubo que exige muita técnica para conseguir acelerar no seu interior. Nesse ponto, acredito esse pico favorece Yago e Italo, que são goofies, enquanto Cloudbreak equaliza para os regulars”. [caption id="attachment_739761" align="alignnone" width="622"] [media-credit name="Kirstin / ASP" align="alignnone" width="622"][/media-credit] O sul-africano Jordy Smith no CT de Fiji em 2013.[/caption] E aí, o que você prefere: grosseria ou perfeição? Tubos maiores e mais pesados ou menores, em maior quantidade e mais longos? WSL Finals 2025 Masculino 1Yago Dora (BRA) 54.750 2 Jordy Smith (AFR) 50.835 3 Griffin Colapinto (EUA) 48.965 4 Jack Robinson (AUS) 47.545 5 Italo Ferreira (BRA) 47.420 [caption id="attachment_3655330" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=21055 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Chave do masculino.[/caption] Feminino 1 Molly Picklum (AUS) 71.145 2 Gabriela Bryan (HAV) 64.680 3 Caitlin Simmers (EUA) 60.280 4 Caroline Marks (EUA) 50.320 5 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 49.420 [caption id="attachment_3655331" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=21055 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Chave do feminino.[/caption]
source
https://www.waves.com.br/noticias/competicao/ct/wsl-finals-fiji-2025-cloudbreak-ou-restaurants/
Comentários
Postar um comentário