Pular para o conteúdo principal

Vivo Rio Pro consagra atmosfera festiva como atrativo para lotar a praia de Itaúna, Saquarema (RJ).

[gallery td_select_gallery_slide="slide" ids="3647478,3647477,3647476,3647475,3647474,3647473,3647472,3647482,3647471,3647481,3647470,3647469,3647480,3647468,3647467,3647479"] O Vivo Rio Pro tem sido chamado de maior campeonato de surfe do planeta. Ainda que não exista uma métrica exata para determinar isso, tudo indica que a afirmação é verdadeira. Os números, que não mentem, são realmente impressionantes. Desde a vitaminada quantidade de patrocinadores - 15 no total sem contar os apoiadores - passando pela enorme metragem quadrada da estrutura montada na areia da praia, até o tamanho do público, a perder de vista nos dias mais cheios, tudo é superlativo. O que é mais difícil de mensurar com exatidão num campeonato, mas certamente também tem que ser levado em conta, é o nível de satisfação das pessoas que se deslocam para assistir a competição direto da areia, de frente para as ondas. No caso do Vivo Rio Pro, a estratégia da WSL América Latina foi a de garantir que esse público contasse com muitos outros atrativos além do surfe. Ainda que passível de gerar debates, já que existem aqueles que questionam a validade de atrair um público que não tenha seu foco 100% no esporte, a fórmula tem se provado um sucesso. A realização do Vivo Rio Pro garante um palco para que, em pelo menos uma etapa ao ano, os brasileiros na elite da WSL possam surfar em casa, junto da sua legião de fãs, que hoje em dia vai muito além dos surfistas praticantes. Para viabilizar isso financeiramente, num país onde nunca se sabe o dia seguinte da economia, o desafio é imenso. É justamente a grandiosidade do evento que o torna tão interessante para marcas consagradas de fora do segmento que desejam se conectar com o consumidor jovem. O que fica patente para quem passa pelas areias de Itaúna enquanto a competição está acontecendo, é que o descomunal público presente para ver os surfistas em ação está contente. Esse espetáculo tem sido muito bem entregue, inclusive considerando que a qualidade das ondas fica devendo a outras etapas do Circuito Mundial que oferecem maior perfeição. Isso é indiscutível, mas assim mesmo as ondas de Saquarema cumprem o papel de promover disputas extremamente competitivas. Dá gosto presenciar a galera na areia vibrando na torcida pelos brasileiros, e também para seus competidores estrangeiros preferidos. A energia é contagiante, o que colabora decisivamente para engrandecer ainda mais o evento. E a equipe responsável por fazer rodar de maneira bem azeitada a enorme engrenagem requerida cumpre sua missão com excelência. O Brasil tem muitos motivos para se orgulhar do Vivo Rio Pro. A grana inserida na economia local garante uma melhoria da qualidade de vida da comunidade como um todo, e isso é devido ao surfe. Os dez dias do ano em que o circo da WSL estaciona sua tenda na cidade deixam frutos que duram muito tempo e se um dia o Circuito Mundial deixar de realizar sua etapa em Saquarema, a cidade vai perder muito. No domingo o Vivo Rio Pro deve novamente lotar a praia de Itaúna de ponta a ponta. A expectativa é de que a bandeira verde amarelo suba ao lugar mais alto do pódio, o que seria sensacional, mas mesmo que isso não aconteça, o Brasil vai sair vitorioso por mais uma vez fazer do surfe motivo para uma festa onde a alegria pode ser confirmada no sorriso de todos presentes.

source https://www.waves.com.br/noticias/competicao/ct/vivo-rio-pro-2025-festival-de-alegria-em-saquarema/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A história do Havaí

Reprodução Estátua de Kamehameha I em Hilo, Big Island. Nesta quinta-feira (11), o Havaí celebra o feriado Kamehameha Day, que homenageia o rei Kamehameha I, responsável pela unificação do arquipélago, em 1810. Mais de dois séculos depois de sua morte, Kamehameha e sua família ainda estão muito presentes na cultura do Havaí. Mas para relembrar o legado deste líder, o principal da história havaiana, é preciso viajar no tempo, até meados do século VII… Devido a sua localização no Pacífico, o Havaí permaneceu desabitado por milênios. A presença humana por lá começou por volta dos anos 600 e 1000, com os primeiros assentamentos polinésios. Eles navegaram em canoas, a partir das Ilhas Marquesas, a quase 4 mil km de distância. Por volta de 1.600, com uma população de cerca de 150 mil, o Havaí era tomado por conflitos internos e o contato com o mundo exterior era limitado. A primeira expedição oficial europeia a chegar no local foi registrada em 18 de janeiro de 1778, a terceira viage...

Segredo da maroleira

No episódio #37 da série Prancha Mágica, do canal Surfe TV, você vai conhecer o bloco 6’2 L da linha Premium da Teccel, e saber o motivo dele ser excelente para pranchas feitas pra surfar ondas pequenas e fracas. O bloco 6’2 L da Teccel é de poliuretano e é levíssimo, sendo uma das melhores pedidas para sua prancha maroleira. Quem vai dar detalhes dessa excelente matéria-prima da Teccel, é o renomado shaper Thiago Bastos Cunha, das Pranchas TBC. Para ver mais vídeos, acesse o canal Surfe TV no YouTube e siga o perfil @surfetv no Instagram. Patrocínio SURFE TV  Billabong, HB e Teccel. Apoio SURFE TV  Soul Fins, Indo Dreams Tours e Waves. Carlos Matias veste Billabong e HB Eyewear. Direção, Produção e Edição Carlos Matias. Imagens  Carlos Matias, Jadson Alves e Kleber Cavalcante. Arte André Bremer, Carlos Matias, Gabriel David e Mari Taboada. Música Brontosaurus – Topher Mohr and Alex Elena. O post Segredo da maroleira apareceu primeiro em Waves . sou...

Caixas vêm de navio nazista?

Prefeitura de Coruripe Caixas começaram a encalhar no Nordeste em 2018. O mistério envolvendo o aparecimento de caixas de borracha no litoral do Nordeste acaba de ganhar um novo capítulo. Estudo comandado por pesquisadores da UFC (Universidade Federal do Ceará) e da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) aponta que as novas aparições ocorridas entre julho e agosto deste ano formavam parte da carga de um segundo navio nazista. De acordo os pesquisadores, as novas caixas de borracha vieram do navio de carga alemão MV Weserland, naufragado pela Marinha Americana em janeiro de 1944. Anteriormente, concluiu-se que os primeiros pacotes, que chegaram em 2018 e 2019 no litoral brasileiro, pertenciam a outro navio alemão , o SS Rio Grande, também naufragado pela Marinha Americana dias antes. Agora, os pesquisadores estão na fase final de redação de um artigo científico sobre a nova descoberta. A suspeita de que não se tratava do mesmo navio veio pela quantidade de novas caixas encontra...