Pular para o conteúdo principal

Griffin Colapinto e Lakey Peterson comandam ações no penúltimo dia do Margaret River Pro 2025. Luana Silva para nas quartas e garante permanência na elite. Jordy Smith assume topo do ranking e Alejo Muniz segue no CT.

Jordy Smith[caption id="attachment_3640926" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=22034 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Jordy Smith é o novo líder do ranking.[/caption] O Margaret River Pro 2025 chegou nas semifinais nesta segunda-feira (26). Os campeões serão conhecidos na terça (27) na Austrália, noite desta segunda no Brasil devido ao fuso horário. Chamada acontece às 20h (de Brasília). Os norte-americanos Griffin Colapinto e Lakey Peterson foram os grandes nomes do dia. Ele conquistou nota 10 nas quartas e ela passou duas fases com notas no critério excelente para evitar o corte da WSL. Única brasilera no CT, Luana Silva parou nas quartas e garantiu pontos suficientes para seguir entre as melhores do mundo no restante da temporada. O sul-africano Jordy Smith eliminou o havaiano Imaikalani deVault e assumiu a liderança do ranking. Resultado garantiu Alejo Muniz no tour. Dia definiu os 22 homens e as 10 mulheres que seguem na briga pelos títulos mundiais de 2025. A WSL iniciou a segunda-feira com a oitavas de final do feminino, depois realizou as quartas dos homens seguidas da mesma fase das mulheres. Griffin encarou Leonardo Fioravanti na primeira bateria das quartas. O norte-americano largou com 6.33 e o italiano com 6.73 pontos. Leo chegou no critério excelente aos 12 minutos. O italiano rasgou duas vezes antes de acertar uma forte pancada na junção. A performance valeu 9.00 pontos. Griffin tentou diminuir a diferença aos 20 minutos, mas errou o ataque à uma grande junção. A virada aconteceu aos 23 minutos. Leo tinha a prioridade, mas deixou uma direita passar e Griffin atuou. O surfista dos Estados Unidos não achou boas seções para manobrar no início da onda e apostou tudo na rampa próxima à junção. Ele acelerou e voou alto. A aterrissagem perfeita só aconteceu após uma rotação completa. A atuação valeu nota 10 unânime. Leo não voltou a atuar na bateria e se despediu da prova em quinto lugar. Griffin avançou e encara Barron Mamiya na briga por vaga na decisão. O havaiano passou pelas quartas com vitória sobre o japonês Connor O'Leary.   Ver essa foto no Instagram  

Uma publicação compartilhada por World Surf League (@wsl)

Novo líder - A outra semifinal do masculino do Margaret River Pro 2025 tem o norte-americano Crosby Colapinto e o sul-africano Jordy Smith. Crosby passou pelo vencedor da triagem, o australiano Jacob Willcox com direito a nota 8.83 pontos. Jordy também chegou o critério excelente na vitória sobre o havaiano Imaikalani deVault. O atleta da África do Sul anotou 8.17 pontos em sua melhor performance na bateria. Resultado colocou Jordy no topo do ranking e confirmou o corte de Imaikalani, que precisará passar pelo Challenger Series para retornar à elite do surfe. Quem comemorou a vitória de Jordy na disputa foi Alejo Muniz, que garantiu permanência entre os melhores do mundo no restante da temporada. Lakey e Luana eviram o corte - O Margaret River Pro 2025 é a sétima etapa do CT na temporada e marca o corte da WSL. Após o evento apenas os 22 homens e as 10 mulheres mais bem posicionadas no ranking permanecem na elite para o restante da temporada, além de já terem vagas garantidas também para o CT 2026. Como o número de vagas no feminino aumentará de 18 para 24 no próximo ano, as atletas posicionadas da 11ª até a 14ª posição saem da briga pelo título mundial, porém têm espaço confirmado no Championship Tour de 2026. O maior somatório do dia foi conquistado por Lakey Peterson. A norte-americana precisava avançar no Margaret River Pro 2025 para não ser cortada. Lakey superou a australiana Tyler Wright na oitavas de final. A surfista conquistou 9.10 e 7.00, contra 8.00 e 6.27 da australiana. O placar ficou foi 16.10 a 14.27 para Lakey. A norte-americana seguiu fazendo fortes curvas na borda nas quartas de final. Ela superou a australiana com as notas 8.77 e 7.57 pontos. Lakey chegou a descartar 7.33 na vitória por 16.34 a 14.33 pontos. Com a vaga confirmada na semifinal ela garantiu a permanência na elite de 2025.   Ver essa foto no Instagram  

Uma publicação compartilhada por World Surf League (@wsl)

Luana confirmada no CT - Quem também garantiu lugar no restante da temporada do CT foi Luana Silva. Única brasileira na elite feminina, a atleta venceu a canadense Erin Brooks nas oitavas e confirmou sua vaga. Erin abriu a disputa com 7.00 pontos aos oito minutos. Ela acertou duas batidas e caiu no ataque à junção. Quatro minutos depois ela executou duas pancadas novamente e disparou na frente do placar com 5.50 pontos. Luana pegou sua primeira onda na disputa aos 20 minutos. A brasileira rasgou, executou dois cutbacks e batida na junção para largar com 6.07 pontos. Ela passou a precisar de 6.44 para vencer. A sete minutos do fim a canadense usou a prioridade, mas caiu no drope. Luana atuou logo depois. Ela rasgou e não teve espaço para atingir a junção. Ela anotou 3.83 pontos e seguiu na mesma situação na bateria. Erin voltou a atuar a cinco minutos do fim. Ela bateu numa junção pesada, mas caiu da prancha. Luana foi para a virada a dois minutos do término. A brazuca rasgou duas vezes, a última na boca da junção. A performance valeu 6.73, um lugar nas quartas de final e garantiu a surfista na elite para o restante da temporada. Derrota manteve o risco de corte para Erin Brooks, mas horas depois a canadense teve a vaga confirmada com a queda da norte-americana Sawyer Lindblad nas quartas.   Ver essa foto no Instagram  

Uma publicação compartilhada por World Surf League (@wsl)

Luana para nas quartas - Luana Silva finalizou o Margaret River Pro 2025 em quinto lugar. Ela caiu na segunda disputa da quartas de final para a norte-americana Caitlin Simmers. A segunda bateria das quartas de final teve apenas cinco ondas surfadas. As duas atuaram pela primeira vez na disputa aos 22 minutos. Luana abriu com duas rasgadas que valeram 3.67 pontos. Caitlin rasgou duas vezes e executou mais uma batida para largar com 6.50 pontos. Luana chegou a assumir a liderança aos 10 minutos quando conquistou 3.37 pontos, porém Caitlin respondeu rapidamente com 3.00 e voltou para o primeiro lugar. A brasileira ficou no pico sem a prioridade e precisando de 5.84 para avançar. A quatro minutos do fim a norte-americana deixou uma onda passar. Luana executou três rasgadas, mas a nota 5.17 não foi suficiente para a virada e ela se despediu da prova em quinto lugar. Confira mais detalhes em nossas próximas atualizações. Margaret River Pro 2025 Quartas de final Masculino 1 Griffin Colapinto (EUA) 16.33 x 15.73 Leonardo Fioravanti (ITA) 2 Barron Mamiya (HAV) 11.16 x 8.66 Connor O'Leary (JAP) 3 Crosby Colapinto (EUA) 15.66 x 11.10 Jacob Willcox (AUS) 4 Jordy Smith (AFR) 14.50 x 11.50 Imaikalani deVault (HAV) Semifinais 1 Griffin Colapinto (EUA) x Barron Mamiya (HAV) 2 Crosby Colapinto (EUA) x Jordy Smith (AFR) Oitavas de final Feminino 1 Molly Picklum (AUS) 9.17 x 8.10 Bella Kenworthy (EUA) 2 Bronte Macaulay (AUS) 8.73 x 8.33 Caroline Marks (EUA) 3 Caitlin Simmers (EUA) 14.50 x 14.16 Brisa Hennessy (CRI) 4 Luana Silva (BRA) 12.80 x 12.50 Erin Brooks (CAN) 5 Gabriela Bryan (HAV) 12.83 x 11.83 Sally Fitzgibbons (AUS) 6 Sawyer Lindblad (EUA) 9.20 x 5.73 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 7 Isabella Nichols (AUS) 13.83 x 10.84 Vahine Fierro (FRA) 8 Lakey Peterson (EUA) 16.10 x 14.27 Tyler Wright (AUS) Quartas de final 1 Bronte Macaulay (AUS) 15.00 x 12.54 Molly Picklum (AUS) 2 Caitlin Simmers (EUA) 9.50 x 8.84 Luana Silva (BRA)  3 Gabriela Bryan (HAV) 12.97 x 8.83 Sawyer Lindblad (EUA) 4 Lakey Peterson (EUA) 16.34 x 14.33 Isabella Nichols (AUS) Semifinais 1 Bronte Macaulay (AUS) x Caitlin Simmers (EUA) 2 Gabriela Bryan (HAV) x Lakey Peterson (EUA) Atletas confirmadas no restante da temporada 2025 do CT Gabriela Bryan (HAV) Caitlin Simmers (EUA) Molly Picklum (AUS) Isabella Nichols (AUS) Tyler Writh (AUS) Caroline Marks (EUA) Bettylou Sakura Johnson (HAV) Luana Silva (BRA) Lakey Peterson (EUA) Erin Brooks (CAN) Cortadas na temporada, mas com vagas garantidas no CT 2026 Sawyer Lindblad (EUA) Vahine Fierro (FRA) Bella Kenworthy (EUA) Brisa Hennessy (CRI) Cortada da elite Sally Fitzgibbons (AUS) Atletas confirmados no restante da temporada 2025 do CT Jordy Smith (AFR) Italo Ferreira (BRA) Yago Dora (BRA) Kanoa Igarashi (JAP) Barron Mamiya (HAV) Ethan Ewing (AUS) Filipe Toledo (BRA) Jack Robinson (AUS) Leonardo Fioravanti (ITA) Miguel Pupo (BRA) Griffin Colapinto (EUA) Jake Marshall (EUA) Rio Waida (IDN) Connor O'Leary (JAP) Marco Mignot (FRA) Crosby Colapinto (EUA) Alan Cleland (MEX) João Chianca (BRA) Joel Vaughan (AUS) Seth Moniz (HAV) Cole Houshmand (EUA) Alejo Muniz (BRA) Cortados da elite Matthew McGillivray (AFR) Liem O'Brien (AUS) Jackson Bunch (HAV) George Pittar (AUS) Ian Gouveia (BRA) Samuel Pupo (BRA) Imaikalani deVault (HAV) Deivid Silva (BRA) Ian Gentil (HAV) Ramzi Boukhiam (MAR) Edgard Groggia (BRA) Ryan Callinan (AUS)

source https://www.waves.com.br/noticias/competicao/ct/margaret-river-pro-2025-semifinais-formadas-na-australia/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A história do Havaí

Reprodução Estátua de Kamehameha I em Hilo, Big Island. Nesta quinta-feira (11), o Havaí celebra o feriado Kamehameha Day, que homenageia o rei Kamehameha I, responsável pela unificação do arquipélago, em 1810. Mais de dois séculos depois de sua morte, Kamehameha e sua família ainda estão muito presentes na cultura do Havaí. Mas para relembrar o legado deste líder, o principal da história havaiana, é preciso viajar no tempo, até meados do século VII… Devido a sua localização no Pacífico, o Havaí permaneceu desabitado por milênios. A presença humana por lá começou por volta dos anos 600 e 1000, com os primeiros assentamentos polinésios. Eles navegaram em canoas, a partir das Ilhas Marquesas, a quase 4 mil km de distância. Por volta de 1.600, com uma população de cerca de 150 mil, o Havaí era tomado por conflitos internos e o contato com o mundo exterior era limitado. A primeira expedição oficial europeia a chegar no local foi registrada em 18 de janeiro de 1778, a terceira viage...

Carlos Burle estreia Bravamente, novo podcast de histórias inspiradoras. Série reúne entrevistas que mostram como esporte transforma vidas.

https://youtu.be/-s5QiotecjY O surfista e campeão mundial de ondas grandes Carlos Burle estreia nesta quarta-feira (25) o podcast Bravamente, série documental em áudio e vídeo que revela como o esporte tem sido, para muitos, mais do que uma prática física — uma verdadeira ponte para o equilíbrio emocional, propósito e oportunidades no mercado profissional. Com 12 episódios quinzenais e duração entre 15 e 40 minutos, o programa será lançado no YouTube (@bravamente_oficial) e no Spotify (Brava•Mente). A cada edição, Burle conduz conversas autênticas com personagens que têm o esporte como parte essencial da vida, em narrativas que misturam emoção, disciplina, superação e reconexão com o corpo e a mente. Entre os entrevistados da temporada estão nomes como Brenda Moura, promessa do surfe e skate brasileiro; Morongo, fundador da Mormaii; Walter Chicharro, ex-presidente da Câmara de Nazaré, em Portugal; e Trennon Paynter, treinador da equipe olímpica canadense de esqui. Também participam exe...

Jack Johnson e Rob Machado partem para Bali, Indonésia, curtem boas ondas de Uluwatu e promovem show juntos.

https://www.youtube.com/watch?v=1lWFR0vSQqU&list=RD1lWFR0vSQqU&start_radio=1 Jack Johnson e Rob Machado partem para Bali, Indonézia, e promovem uma performance ao vivo muito especial nas Uluwatu Surf Villas, com vista para a icônica Uluwatu. Sendo ambos artistas e surfistas, não seria um show em Uluwatu sem antes um pouco de surfe. O dia começou com sessão de Jack Johnson e Rizal Tanjung, um dos maiores nomes do surfe indonésio. O mar estava com condições ideais, e Jack aproveitou para mostrar que, além de músico consagrado, continua sendo um surfista de respeito. Rizal, por sua vez, filmou a queda com uma GoPro Uma das maiores partes do surfe é esperar pelas ondas no outside, e é durante esse tempo que boas conversas acontecem, mas raramente são documentadas. Enquanto Jack e Rizal esperam por uma série, Jack conta sobre seu processo de composição, abordando como Rodeo Clowns e F-Stop Blues surgiram, e também relembra sua primeira viagem a Bali em 92. Pouco depois, Rob se junta...