Tricampeão mundial, Mick Fanning observa de fora a era olímpica do surfe. Ele vê em Trestles palco ideal para consagrar melhores do mundo.

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Agora, com o anúncio de Lower Trestles, na Califórnia, como palco do surfe nos Jogos de Los Angeles 2028, Fanning compartilhou sua visão sobre o local em entrevista recente ao Olympics.com a qual separamos alguns trechos. “Trestles é uma onda de alta performance que se adapta a muitos estilos diferentes de surfe,” afirmou Fanning. “É uma onda divertida, dá pra fazer praticamente tudo nela. É o mais próximo que temos de uma piscina de ondas no mar. Um pico equilibrado, onde ninguém está em desvantagem — e, na maioria das vezes, quem surfa melhor vence.” Ao comparar com as edições anteriores — com ondas instáveis no Japão e tubos pesadíssimos em Teahupoo, no Taiti — Fanning aponta que Trestles oferece igualdade de condições, o que deve aumentar o número de surfistas com chances reais de medalha. “Cada onda é muito parecida, então isso nivela bastante o campo,” explicou. “O Japão era uma loteria, e o Taiti foi só tubo. Já Trestles é sobre curvas e aéreos.” Para ele, o desafio será mental. “Teahupoo intimida, mas Trestles não. O desafio ali é manter a calma e escolher as melhores ondas, porque é fácil se empolgar e desperdiçar energia nas medianas.” Fanning sabe bem do que está falando. Vencedor em Lower Trestles em 2009 — ano em que levou seu segundo título mundial — e novamente em 2015, ele conhece cada palmo do pico. Talvez os próximos atletas olímpicos devam ouvir o australiano… ou até convidá-lo para um cargo oficial de treinador. Fonte Olimpics.com
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