Pular para o conteúdo principal

Luana Silva participa de sua primeira final no CT e termina como vice-campeã do Pro Bells Beach 2025. Isabella Nichols segue com boa conexão com pico australiano e fatura segunda vitória entre as melhores do mundo.

Luana Silva[caption id="attachment_3638041" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=21392 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Luana Silva faz sua primeira final entre as melhores do mundo no Pro Bells Beach 2025.[/caption] Isabella Nichols é campeã do Pro Bells Beach 2025. A australiana mostrou grande conexão com o pico de Victoria durante toda a etapa e dominou a final contra a brasileira Luana Silva. Essa foi a segunda vitória de Isabella no CT e a primeira decisão de Luana entre as melhores do mundo. Últimas disputas do evento foram realizadas neste domingo (27) em ondas com cerca de 1,5 metro e séries maiores. Luana abriu a final de 40 minutos aos quatro. A brasileira bateu forte na primeira seção, depois ficou um pouco presa, mas chegou na parte cheia da onda, fez curvas curtas até bater numa parte espumada da direita. A atuação valeu 5.00 pontos. As duas atletas atuaram numa série aos 11 minutos. Isabella usou a prioridade e achou seções críticas para cinco manobras. Luana pegou a direita seguinte e encontrou mais partes cheias, porém após duas rasgadas consegui bater forte. A australiana chegou no critério excelente com a nota 8.33 e a brasileira colocou mais 6.67 no placar. A brasileira usou o direito de escolha de onda aos 15 minutos, mas caiu da prancha no primeiro ataque. Isabella pegou a prioridade e surfou seis minutos depois. A australiana bateu na primeira seção, depois a onda ficou cheia e ela executou rasgadas até encontrar uma parte mais em pé para bater forte. Isabella precisava de 3.34 para assumir a liderança e conquistou 6.83 pontos. As atletas voltaram a surfar a sete minutos do fim e a situação da brasileira piorou ainda mais. Luana usou a prioridade, mas cometeu erros ao longo da apresentação e caiu na batida na última seção. Ela não mexeu no placar com a nota 4.50 pontos. Isabella rasgou e bateu duas vezes, a segunda escalando a espuma e conquistou 7.93 pontos. A brasileira ficou na necessidade de 9.59 para vencer. Luana ainda pegou mais duas ondas e na última mexeu no somatório com 6.00 pontos, porém não mudou sua situação no confronto e terminou o Pro Bells Beach 2025 como vice-campeã. A brasileira subiu três posições no ranking e agora ocupa o 11º lugar. Isabella, que foi vice na etapa de El Salvador, comemorou seu segundo título na elite. Ela também ganhou três posições na lista das melhores e agora aparece em quarto lugar. A outra vitória da aussie no CT aconteceu em Margaret River no ano de 2022. [caption id="attachment_3638042" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=21392 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Isabella Nichols chega a duas finais seguidas e vence Pro Bells Beach 2025.[/caption] Semifinais - Luana chegou na decisão após vencer Brisa Hennessy e Isabella superou Tyler Wright. A brasileira participou da primeira semifinal que teve 35 minutos de duração. A costa-riquenha pegou duas ondas aos seis minutos. A primeira fechou rápido, mas ele teve tempo de aproveitar outra direita logo depois. Depois de duas curvas lentas ela acertou forte pancada na junção. Luana respondeu na mesma série com duas rasgadas. A costa-riquenha anotou 0.50 e 6.50 pontos, e Luana colocou 5.17 no somatório. A costa-riquenha ficou ativa. Aos 11 minutos ela perdeu a prioridade numa onda ruim, e três minutos depois atuou novamente. A direita ficou cheia na maior parte do tempo, porém ela foi até o inside onde atacou uma junção espumada. A atuação valeu 4.70 pontos. Luana respondeu aos 16 minutos numa direita da série. Ela, que precisava de 6.04 para vencer, achou mais seções críticas e assumiu a liderança com 7.50 pontos. As duas surfaram aos 21 minutos. Sem a prioridade, Luana foi primeiro, mas logo desistiu da onda. Brisa atuou logo depois. A costa-riquenha executou forte batida e depois escalou uma junção grande de espuma. Ela buscava 6.18 pontos para vencer e a nota 5.57 não mudou sua situação no confronto. Brisa ainda surfou três direitas, a última no minuto final quando foi até o inside, mas errou a batida na junção. A nota foi 5.00 e ela se despediu da prova em terceiro lugar. Isabella x Tyler - A segunda semifinal do feminino foi fraca de ondas. A australiana Tyler Wright pegou três e a melhor nota que conquistou foi 1.93 pontos. Isabella teve melhor conexão com Bells e colocou 4.00 e 6.67 no somatório em suas melhores apresentações na bateria. No final ela ainda pegou mais uma direita, porém não mexeu no placar. Confira mais detalhes em nossas próximas atualizações. Pro Bells Beach 2025 Final Feminino Isabella Nichols (AUS) 16.26 x 12.67 Luana Silva (BRA) Semifinais 1 Luana Silva (BRA) 12.67 x 12.07 Brisa Hennessy (CRI) 2 Isabella Nichols (AUS) 10.67 x 2.50 Tyler Wright (AUS) Final Masculino Jack Robinson (AUS) 14.14 x 13.87 Kanoa Igarashi (JAP) Semifinais 1 Kanoa Igarashi (JAP) 10.27 x 5.37 Morgan Cibilic (AUS) 2 Jack Robinson (AUS) 14.67 x 14.33 Griffin Colapinto (EUA) Quartas de final 3 Griffin Colapinto (EUA) 17.56 x 14.83 Samuel Pupo (BRA) 4 Jack Robinson (AUS) 15.94 x 14.57 Jake Marshall (EUA) Baterias realizadas no sábado 1 Kanoa Igarashi (JAP) 15.40 x 14.83 Ethan Ewing (AUS) 2 Morgan Cibilic (AUS) 13.83 x 13.80 Jordy Smith (AFR)

source https://www.waves.com.br/noticias/competicao/ct/wsl-pro-bells-beach-2025-luana-silva-e-vice-na-australia/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A história do Havaí

Reprodução Estátua de Kamehameha I em Hilo, Big Island. Nesta quinta-feira (11), o Havaí celebra o feriado Kamehameha Day, que homenageia o rei Kamehameha I, responsável pela unificação do arquipélago, em 1810. Mais de dois séculos depois de sua morte, Kamehameha e sua família ainda estão muito presentes na cultura do Havaí. Mas para relembrar o legado deste líder, o principal da história havaiana, é preciso viajar no tempo, até meados do século VII… Devido a sua localização no Pacífico, o Havaí permaneceu desabitado por milênios. A presença humana por lá começou por volta dos anos 600 e 1000, com os primeiros assentamentos polinésios. Eles navegaram em canoas, a partir das Ilhas Marquesas, a quase 4 mil km de distância. Por volta de 1.600, com uma população de cerca de 150 mil, o Havaí era tomado por conflitos internos e o contato com o mundo exterior era limitado. A primeira expedição oficial europeia a chegar no local foi registrada em 18 de janeiro de 1778, a terceira viage...

Segredo da maroleira

No episódio #37 da série Prancha Mágica, do canal Surfe TV, você vai conhecer o bloco 6’2 L da linha Premium da Teccel, e saber o motivo dele ser excelente para pranchas feitas pra surfar ondas pequenas e fracas. O bloco 6’2 L da Teccel é de poliuretano e é levíssimo, sendo uma das melhores pedidas para sua prancha maroleira. Quem vai dar detalhes dessa excelente matéria-prima da Teccel, é o renomado shaper Thiago Bastos Cunha, das Pranchas TBC. Para ver mais vídeos, acesse o canal Surfe TV no YouTube e siga o perfil @surfetv no Instagram. Patrocínio SURFE TV  Billabong, HB e Teccel. Apoio SURFE TV  Soul Fins, Indo Dreams Tours e Waves. Carlos Matias veste Billabong e HB Eyewear. Direção, Produção e Edição Carlos Matias. Imagens  Carlos Matias, Jadson Alves e Kleber Cavalcante. Arte André Bremer, Carlos Matias, Gabriel David e Mari Taboada. Música Brontosaurus – Topher Mohr and Alex Elena. O post Segredo da maroleira apareceu primeiro em Waves . sou...

Caixas vêm de navio nazista?

Prefeitura de Coruripe Caixas começaram a encalhar no Nordeste em 2018. O mistério envolvendo o aparecimento de caixas de borracha no litoral do Nordeste acaba de ganhar um novo capítulo. Estudo comandado por pesquisadores da UFC (Universidade Federal do Ceará) e da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) aponta que as novas aparições ocorridas entre julho e agosto deste ano formavam parte da carga de um segundo navio nazista. De acordo os pesquisadores, as novas caixas de borracha vieram do navio de carga alemão MV Weserland, naufragado pela Marinha Americana em janeiro de 1944. Anteriormente, concluiu-se que os primeiros pacotes, que chegaram em 2018 e 2019 no litoral brasileiro, pertenciam a outro navio alemão , o SS Rio Grande, também naufragado pela Marinha Americana dias antes. Agora, os pesquisadores estão na fase final de redação de um artigo científico sobre a nova descoberta. A suspeita de que não se tratava do mesmo navio veio pela quantidade de novas caixas encontra...