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Recife de Ningaloo, na Austrália, Patrimônio Mundial da Unesco e berçário de tubarões, sofre pior deterioração desde 2011.

Corais, Austrália[caption id="attachment_3633791" align="alignnone" width="900"] [media-credit name="AFP / Minderoo Foudation" align="alignnone" width="900"][/media-credit] Mergulhadores inspecionam branqueamento do recife Ningaloo, Austrália.[/caption] Uma onda de calor causou um branqueamento sem precedentes em recifes de coral na costa oeste da Austrália, resultando em danos severos, alertou uma ONG local na última quarta-feira (26). Segundo o portal UOL, o recife de Ningaloo, um Patrimônio Mundial da Unesco e berçário de tubarões, sofreu uma deterioração sem precedentes neste verão, a pior desde 2011, conforme estimativas da oceanógrafa Kate Quigley, da Minderoo Foundation. "O calor do oceano literalmente cozinhou os corais este ano", diz a especialista à AFP. Embora a extensão total dos danos neste recife de 300 km ainda não tenha sido determinada, os dados iniciais mostram uma deterioração significativa. O dano "é profundo; não é apenas a parte superior do recife que está branqueando. E várias espécies de corais estão branqueando", enfatizou a cientista. As temperaturas da água na costa oeste da Austrália ficaram até 3°C acima da média neste ano, segundo os serviços meteorológicos estaduais. Acima de um limite crítico, o aumento da temperatura da superfície do oceano causa o branqueamento dos corais, o que pode levar à sua morte. Na prática, o aumento das temperaturas faz com que os pólipos de corais desapareçam, deixando apenas o esqueleto calcário desses superorganismos. Este ano, o branqueamento também afetou pontualmente a Grande Barreira de Corais, na costa leste da Austrália, segundo dados do governo.

Fonte UOL



source https://www.waves.com.br/noticias/bodyboard/competicao-bodyboard/capixaba-de-bodyboard-decisao-em-vila-velha/

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