![Alejo Muniz](https://www.waves.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Alejo-Muniz_25Pipe__M3A0466_Tony-Heff-741x486.jpg)
[caption id="attachment_3626209" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=20592 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Alejo Muniz avança com vitória.[/caption] O Pipe Pro 2025 recomeçou nesta quarta-feira (5) após seis dias de paralisação devido às condições ruins para o surfe. A qualidade das ondas no pico havaiano melhorou, porém ainda ficou longe do que é esperado quando se fala em Pipeline e Backdoor. Segundo dia de ação da etapa teve 16 baterias. Sete brasileiros competiram nas ondas com cerca de 1,5 metro e três avançaram. Round 3 Masculino está formado, assim como as quartas de final das mulheres. Dia começou com as duas últimas baterias da primeira fase feminina e logo após começaram as repescagens, com os homens competindo primeiro pelo round. Todas as quatro baterias masculinas tiveram participações de brasileiros. Deivid Silva entrou na primeira bateria de 30 minutos e passou de fase depois de terminar em segundo lugar. O norte-americano Griffin Colapinto avançou com vitória e o havaiano Eli Hanneman foi eliminado. Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por World Surf League Brasil (@wslbrasil)
Cada um surfou uma onda nos 10 minutos iniciais da bateria de 30. Eli marcou 1.00 ponto logo no início. Deivid não demorou a atuar. O brasileiro fez dois ataques de backside e conquistou 2.50 pontos. Griffin entrou em ação aos 9 minutos. O norte-americano executou três rasgadas, a primeira na parte maior da direita e largou com a nota 4.17 que o colocou na liderança. O brasileiro assumiu a primeira posição do confronto aos 13 minutos. Deivid tinha a segunda prioridade. Ele bateu forte numa direita e adicionou 3.00 pontos ao somatório. Eli seguiu com a prioridade, mas deixou outra onda passar e dessa vez foi Griffin que aproveitou a oportunidade. O surfista dos Estados Unidos pegou um tubo e executou um floater para disparar na frente do placar com a nota 6.50 pontos. Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por World Surf League (@wsl)
Eli usou a prioridade aos 18 minutos e surfou sua segunda onda. Ele buscava 4.50 para assumir o segundo lugar, posição que classificaria o surfista para o Round 3, mas a direita foi ruim. Os adversários não demoraram a atuar. Logo depois Griffin também não acertou na escolha da onda, e Deivid bateu forte embaixo da crista de Backdoor para aumentar a diferença para Eli. O brazuca anotou 5.00 e o havaiano passou a buscar 7.00 para não ser eliminado da prova. O havaiano arriscou tudo para virar a 6 minutos do final. Eli usou a prioridade e acelerou na direita até voar num Alley Oop. O atleta aterrissou na crista e caiu da prancha quando chegou na base da onda. A atuação valeu 1.23 e ele diminuiu a diferença para 6.77 pontos. Eli fez mais duas tentativas (2.90 e 2.00), porém não chegou perto da virada e se despediu da competição. Alejo avança e Yago cai - Alejo Muniz e Yago Dora competiram na segunda disputa junto do havaiano Jackson Bunch. A bateria teve poucas oportunidades. Somente duas ondas foram surfadas em 21 minutos. Os dois brasileiros botaram pra dentro, mas apenas um achou a saída. Alejo completou o canudo aos 4 minutos e largou com 4.83 pontos. Aos 8 foi a vez de Yago se esconder do sol dentro de Backdoor. O atleta ficou muito fundo e acabou caindo da prancha (1.50). Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por World Surf League Brasil (@wslbrasil)
Jackson Bunch estrou na disputa a 9 minutos do fim. O havaiano surfou um canudo para Pipeline e conquistou 4.00 pontos. Jackson atuou logo depois, mas a direita foi ruim. Alejo respondeu quando restavam seis minutos para o final. Ele usou a prioridade, mas caiu na saída do tubo para Backdoor. Enquanto Yago esperava uma onda boa no pico com a prioridade, Jackson aumentou um pouco mais a diferença para o brasileiro com uma manobra de backside que valeu 1.40 ponto. Yago foi em busca dos 3.91 que precisava quando restava 1 minuto para o fim. O surfista botou pra dentro de Pipeline, porém a onda fechou. Alejo ainda usou a prioridade nos últimos segundos para bloquear Yago. O atleta executou uma batida, colocou mais 3.00 no somatório e confirmou a vitória. Jackson avançou em segundo lugar e Yago se despediu da etapa. “Hoje foi um grande dia pra mim. Minha primeira bateria vencida em uma etapa do CT depois de alguns anos. Feliz em achar meu lugar na bateria e no mar. Obrigado a todos que estão na torcida”, comentou Alejo. Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por Alejo Muniz (@alejomuniz)
Miguel vira no fim - A outra vitória brasileira no dia aconteceu na quarta disputa da repescagem masculina. Miguel Pupo conquistou vaga no Round 3 Masculino do Pipe Pro 2025 com virada nos 5 minutos finais. Durante 25 minutos ele não foi bem, porém com ataques fortes de backside em duas ondas ele saiu da última para a primeira posição. O australiano Liam O'Brien passou em segundo lugar e o havaiano Imaikalani deVault foi eliminado. O melhor surfista dos 15 minutos iniciais da bateria foi Imaikalani. O havaiano marcou duas notas na casa dos 2 pontos (2.87 e 2.70) e assumiu a liderança. Miguel e Liam tinham duas ondas fracas, mas o australiano reagiu no 16º minuto com quatro ataques de frontside na direita de Backdoor que valeu 5.33 e a liderança. Miguel passou a buscar 3.64 para evitar a eliminação. O brasileiro usou a prioridade a 5 minutos do fim. Ele entrou numa direita e executou uma forte pancada. A atuação valeu 2.73 e ele passou a necessitar de 2.85 pontos para avançar. Imai, que tinha a prioridade, deixou uma direita passar 2 minutos depois e Miguel acertou potente batida de backside na junção. Ele comemorou a performance. A nota 5.83 colocou o brazuca na liderança e ele venceu a disputa. Liam avançou em segundo lugar e Imaikalani foi eliminado. Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por World Surf League Brasil (@wslbrasil)
Segunda baixa do dia - A segunda baixa brasileira no dia aconteceu na terceira bateria da repescagem. Samuel Pupo competiu contra dois australianos, ficou em último lugar e terminou etapa na 33ª posição. Ryan Callinan venceu e avançou com Joel Vaughan. Quatro ondas foram surfadas nos 10 minutos iniciais da bateria de 30. A maior nota foi conquistada por Samuel Pupo. Aos 7 minutos o surfista executou uma batida de frontside na direita e anotou 3.17 pontos. Joel usou a prioridade aos 13, passou por dentro de Backdoor e ainda executou uma rasgada. A atuação valeu 5.50. Logo depois foi a vez de Ryan entrar em ação. O aussie fez um drope atrasado e acertou três manobras de backside na direita. Ele assumiu a liderança com 4.50 pontos. Samuel passou a buscar 3.04 para evitar a eliminação precoce no Pipe Pro 2025. Apenas mais quatro ondas foram surfadas até o final da bateria. O brasileiro pegou duas, mas não mexeu no somatório. Ryan colocou mais 3.83 e confirmou a vitória. Joel ainda marcou 2.60 e garantiu a sua vaga no Round 3. Samuel foi eliminado e finalizou o evento em 33º lugar. No último domingo (2) o brasileiro relatou um acidente sofrido na bancada de Backdoor durante os treinos para a etapa. Samuel chegou a perder os sentidos durante o impacto e deixou a ideia de que não sabia como seria seu confronto na repescagem do evento. Eliminações nas oitavas - As oitavas de final das mulheres começaram logo após a repescagem feminina. Os duelos da fase foram realizados em baterias simultâneas de 40 minutos cada. Tatiana Weston-Webb entrou no primeiro confronto e caiu. A norte-americana Lakey Peterson começou forte e a brasileira lutou muito pela vitória, porém não conseguiu reverter o resultado e se despediu da etapa havaiana em 9º lugar. Lakey teve um bom início. A norte-americana executou três ataques de frontside na direita e largou com 6.17 pontos. Tati atuou logo depois, mas não não encontrou a saída do tubo para Backdoor (1.17). Lakey abriu larga vantagem no placar aos 5 minutos, quando executou duas rasgadas, uma alongada e com pressão (4.00). Pouco depois a brasileira voltou a botar pra dentro, porém novamente não completou o canudo (1.63). Tati passou a ter 30 minutos para tirar 8.54 pontos de diferença. Lakey usou a prioridade numa onda que fechou e aos 18 a brasileira acertou uma batida e uma rasgada de frontside para anotar 5.00 pontos. Com a nota ela passou a necessitar de 5.18 para vencer. Tati voltou a atuar três minutos depois. Ela colocou pra dentro de um tubo grande de Backdoor, mas não saiu (2.07). Lakey tentou se distanciar da brasileira a 7 minutos do fim, porém a rasgada de frontside não mexeu no placar. Tati ficou com a prioridade, mas entrou numa direita fechada. A norte-americana voltou para o pico com o direito de escolha de onda e bloqueou a brasileira quando restavam dois minutos para o fim. A direita não foi boa. Tati remou pra Pipe numa onda da série nos últimos segundos, mas caiu no drope e Lakey ficou com a vaga nas quartas de final. Luana cai para bicampeã mundial - Luana Silva caiu na quarta disputa das oitavas para a australiana Tyler Wright. A bateria começou a ganhar forma perto do fim da primeira metade dos 40 minutos. Luana, que tinha uma nota fraca (0.93), surfou um tubo e conquistou 4.77 pontos. Tyler entrou em ação na sequência e com rasgada além de batida colocou 4.33 no somatório para assumir a liderança, já que havia marcado 2.33 na primeira atuação. Tyler aumentou a diferença para Luana aos 24 minutos. A australiana executou duas batidas e um cutback de frontside, colocou mais 3.93 pontos no somatório e deixou a brasileira na busca de 3.49 para chegar nas quartas de final. Cinco minutos depois a brasileira usou a prioridade, rasgou na direita de Backdoor, mas não mudou sua situação no confronto (2.83). A australiana segurou a prioridade até os 34 minutos, quando ela entrou numa direita e rasgou duas vezes. A performance valeu 2.80 e não alterou o placar. A brasileira ficou no pico sedenta por uma oportunidade, porém ela não apareceu. Tyler garantiu lugar nas quartas de final e Luana se despediu do Pipe Pro 2025 em 9º lugar. Maior somatório - A melhor surfista do dia foi Isabella Nichols. A australiana encarou a havaiana Gabriela Bryan na segunda bateria das oitavas e deu show nos tubos de Backdoor. Isabella anotou 8.67 no melhor canudo da prova até o momento e ainda marcou mais 5.50 em outro tubo para vencer a disputa com o maior somatório do Pipe Pro 2025, 14.17 pontos. Gabriela caiu de pé, pois perdeu com a média de 13.33 que seria suficiente para vencer qualquer outra disputa do dia. Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por World Surf League (@wsl)
Próxima chamada e previsão das ondas - A próxima chamada para o Pipe Pro 2025 acontece nesta quinta-feira (6), às 14h45 (de Brasília). Previsão indica ondas de 1 metro com séries um pouco maiores e swell de Noroeste misturado ao de Nordeste. O vento deve soprar de terral na maior parte do dia. Confira mais detalhes em nossas próximas atualizações. Pipe Pro 2025 Feminino Baterias realizadas na quarta-feira (29) 1 Luana Silva (BRA) 12.60 x Tatiana Weston-Webb (BRA) 9.16 x Sally Fitzgibbons (AUS) 6.17 2 Caroline Marks (EUA) 11.83 x Nadia Erostarbe (ESP) 7.17 x Bella Kenworthy (EUA) 6.67 3 Caitlin Simmers (EUA) 12.67 x Isabella Nichols (AUS) 7.93 x Moana Jones Wong (HAV) 7.10 4 Tyler Wright (AUS) 13.83 x Lakey Peterson (EUA) 10.16 x Brisa Hennessy (CRI) 9.87 Baterias realizadas nesta quarta-feira (05) 5 Molly Picklum (AUS) 9.16 x Vahine Fierro (FRA) 5.83 x Bettylou Sakura Johnson (HAV) 4.80 6 Gabriela Bryan (HAV) 7.67 x Sawyer Lindblad (EUA) 7.66 x Erin Brooks (CAN) 6.83 Repescagem 1 Moana Jones Wong (HAV) 8.40 x Brisa Hennessy (CRI) 6.17 x Bella Kenworthy (EUA) 4.33 2 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 10.10 x Erin Brooks (CAN) 7.73 x Sally Fitzgibbons (AUS) 5.90 Oitavas de final 1 Lakey Peterson (EUA) 10.17 x 7.07 Tatiana Weston-Webb (BRA) 2 Isabella Nichols (AUS) 14.17 x 13.33 Gabriela Bryan (HAV) 3 Caroline Marks (EUA) 9.07 x 1.57 Nadia Erostarbe (ESP) 4 Tyler Wright (AUS) 8.26 x 7.60 Luana Silva (BRA) 5 Caitlin Simmers (EUA) 11.00 x 9.24 Moana Jones Wong (HAV) 6 Sawyer Lindblad (EUA) 9.17 x 3.50 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 7 Brisa Hennessy (CRI) 9.27 x 8.60 Vahine Fierro (FRA) 8 Molly Picklum (AUS) 10.83 x 7.33 Erin Brooks (CAN) Quartas de final 1 Lakey Peterson (EUA) x Isabella Nichols (AUS) 2 Caroline Marks (EUA) x Tyler Wright (AUS) 3 Caitlin Simmers (EUA) x Sawyer Lindblad (EUA) 4 Brisa Hennessy (CRI) x Molly Picklum (AUS) Repescagem Masculino 1 Griffin Colapinto (EUA) 10.67 x Deivid Silva (BRA) 8.00 x Eli Hanneman (HAV) 4.90 2 Alejo Muniz (BRA) 7.83 x Jackson Bunch (HAV) 5.40 x Yago Dora (BRA) 2.60 3 Ryan Callinan (AUS) 8.33 x Joel Vaughan (AUS) 8.10 x Samuel Pupo (BRA) 4.10 4 Miguel Pupo (BRA) 8.56 x Liam O'Brien (AUS) 7.10 x Imaikalani deVault (HAV) 5.57 Round 3 1 Italo Ferreira (BRA) x Edgard Groggia (BRA) 2 Seth Moniz (HAV) x Cole Houshmand (EUA) 3 Ramzi Boukhiam (MAR) x Miguel Pupo (BRA) 4 João Chianca (BRA) x Marco Mignot (FRA) 5 John John Florence (HAV) x Jackson Bunch (HAV) 6 Matthew McGillivray (AFR) x Barron Mamiya (HAV) 7 Filipe Toledo (BRA) x Deivid Silva (BRA) 8 Jake Marshall (EUA) x Ian Gentil (HAV) 9 Jack Robinson (AUS) x Alan Cleland (MEX) 10 Ian Gouveia (BRA) x Ryan Callinan (AUS) 11 Rio Waida (IDN) x Kelly Slater (EUA) 12 Ethan Ewing (AUS) x Alejo Muniz (BRA) 13 Griffin Colapinto (EUA) x George Pittar (AUS) 14 Kanoa Igarashi (JAP) x Liam O'Brien (AUS) 15 Connor O'Leary (AUS) x Leonardo Fioravanti (ITA) 16 Jordy Smith (AFR) x Joel Vaughan (AUS)
source
https://www.waves.com.br/noticias/competicao/ct/wsl-pipe-pro-2025-oito-brasileiros-no-round-3/
Comentários
Postar um comentário