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CorPack, boia inspirada em coração, converte movimento das ondas em eletricidade limpa em Portugal.

CorPack, Portugal[caption id="attachment_3629797" align="alignnone" width="888"] [media-credit name="CorPower Ocean" align="alignnone" width="888"][/media-credit] CorPack, boia inspirada em coração.[/caption] A força que as ondas geram começam a se apresentar como peça fundamental para fontes de energia limpa e pensando nisso, a Agência Internacional de Energia (IEA) acredita que para atingir a meta de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050, estima que a produção de energia oceânica presisa crescer em uma taxa de 33% ao ano. A informação é do portal Um Só Planeta, do O Globo. "A energia das ondas e das marés tem potencial para se tornar uma fonte de energia significativa, fiável e sustentável", afirma José Miguel Rodrigues, investigador principal do SINTEF, um dos maiores institutos de pesquisa da Europa, à EuroNews. Segundo o Um Só Planeta, para impulsionar essa tecnologia, o especialista em cardiologia Stig Lundbäck inspirou-se no bombeamento do coração humano para cofundar a empresa sueca de energia de ondas CorPower Ocean, em 2009. Ao longo de anos de pesquisa hidrodinâmica, a empresa desenvolveu o CorPack, uma boia gigantesca feita de materiais duráveis e leves que converte o movimento das ondas em eletricidade limpa e estável. Assim como o coração usa pressão hidráulica para bombear o sangue numa direção, o CorPack funciona aplicando tensão sobre si próprio para puxar a boia para baixo, enquanto as ondas a empurram para cima. O movimento das ondas é transformado em rotação, que é depois convertida em eletricidade por geradores. Segundo a empresa, o conversor de energia é capaz de fornecer mais de cinco vezes mais eletricidade por tonelada de equipamento em comparação com a anterior energia das ondas de última geração.

"A energia das marés tem um potencial global estimado entre 800 e 1200 TWh, especialmente em cursos de água estreitos, como enseadas e em redor de ilhas", afirma Rodrigues. "Regida por ciclos gravitacionais previsíveis e não pelas condições meteorológicas, (a energia das marés) proporciona um fornecimento estável de eletricidade e ajuda a equilibrar a rede".

O primeiro conversor de energia das ondas em escala real da CorPower Ocean está instalado na costa norte de Portugal, perto da Aguçadora (Póvoa de Varzim). Outras empresas que estão apostando na energia vinda dos oceanos incluem a italiana ENI, com o seu Conversor Inercial de Energia das Ondas Marítimas; o Nanku, um gerador chinês flutuante alimentado pelas ondas; e o WaveRoller da AW-Energy, sediada na Finlândia, constituído por grandes painéis subaquáticos.

"O principal desafio é a competitividade", explica Rodrigues. "Ao contrário da energia eólica e solar, a energia das ondas e das marés ainda não demonstrou tecnologias comercialmente viáveis à escala. A energia das ondas enfrenta requisitos exigentes em termos de desempenho consistente e de capacidade para resistir a forças oceânicas extremas. Muitos protótipos falharam ou tiveram um desempenho insuficiente, enquanto a energia eólica e solar offshore demonstraram fiabilidade e reduções de custos".

Para além da viabilidade técnica, o sucesso da conversão de ondas em energia depende da viabilidade econômica, da aceitação social e de políticas de apoio.

Fonte Um Só Planeta



source https://www.waves.com.br/expedicao/jordy-smith-agora-mesmo/

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