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Cauã Costa é bicampeão do Layback Pro Prainha e Arena Rodriguez vence o título feminino no Rio de Janeiro (RJ).

Cauã Costa[gallery td_select_gallery_slide="slide" ids="3603741,3603743,3603742,3603739,3603740,3603738"] O cearense Cauã Costa, que mora no Rio de Janeiro desde criança, conseguiu um inédito bicampeonato no Layback Pro Prainha apresentado por Instituto O Grito na capital carioca. No domingo, o Sol apareceu, o público compareceu em massa e deu altas ondas, com séries passando dos 2 metros de altura na Prainha. Cauã repetiu a vitória do ano passado, na final entre os dois últimos bicampeões sul-americanos da categoria Pro Junior Sub-20, contra o paulista Ryan Kainalo. E na decisão feminina, a peruana Arena Rodriguez Vargas derrotou Sophia Medina na sua segunda vitória em etapas do World Surf League (WSL) Qualifying Series (QS) no Brasil. A próxima é a do Circuito Banco do Brasil de Surfe, de 22 a 25 de agosto na Praia de Maresias, em São Sebastião (SP). “Graças a Deus, consegui o bicampeonato aqui na Prainha e to amarradão, muito feliz. A final foi irada e estou até sem palavras, gratidão total”, disse Cauã Costa, logo após ser carregado do mar até a arena do Layback Pro Prainha, pelo próprio vice-campeão, Ryan Kainalo. “O mar estava clássico, altas ondas o dia inteiro, a galera destruindo, show de surfe e é isso. O Ryan está quebrando, arrastando tudo aí também e foi um prazer fazer a final com ele. Tinha altas ondas e consegui ganhar, então estou amarradão em fazer mais uma final aqui na Prainha, com todo mundo aqui na torcida”. Cauã Costa e Ryan Kainalo vêm se enfrentando nas competições do Pro Junior nos últimos anos. O agora bicampeão do Layback Pro Prainha, venceu os títulos sul-americanos da World Surf League nesta categoria para surfistas com até 20 anos de idade, em 2021 e 2022. O Ryan Kainalo repetiu esse bicampeonato consecutivo em 2023 e 2024. No domingo, Cauã Costa começou o dia passando pelo paraibano José Francisco nas quartas de final, depois por um local da Prainha, Leandro Bastos. Ryan Kainalo primeiro eliminou o argentino Nacho Gundesen e ganhou a semifinal de paulistas de Ubatuba com Daniel Adisaka, valendo a última vaga na final da terceira edição do Layback Pro no santuário ecológico da Prainha. A decisão do título começou com Ryan Kainalo largando na frente com nota 5,83, das duas manobras fortes de frontside numa direita. A segunda onda do ubatubense foi boa também para somar 5,17, contra 3,43 e 3,10 do cearense que mora no Recreio dos Bandeirantes, bem perto da Prainha. Cauã Costa só entrou na briga nos minutos finais, quando conseguiu 5,63 com seu ataque de backside na junção de uma esquerda na Prainha. O cearense pega outra esquerda há 8 minutos do fim e repete o batidão na junção, ganhando nota 6,33 para inverter o jogo e deixar Ryan Kainalo precisando de 6,14 para vencer. Só que o paulista não conseguiu impedir o bicampeonato do Cauã Costa no Layback Pro Prainha, por 11,96 a 11,00 pontos. “Eu acabei deixando passar a onda da virada pra ele. Achei que não ia ser boa, que não tinha potencial e eu tava esperando uma onda maior, para poder me distanciar. Mas estou amarradão, muito feliz porque o campeonato foi irado”, disse Ryan Kainalo, que chegou nas finais dos três últimos eventos que participou. Ele ganhou as duas etapas do Pro Junior no Peru, agora foi vice-campeão no QS da Prainha. “Estou fazendo as coisas certas, treinando bastante e aqui tinha altas ondas. Estavam um pouco grandes, mas deu para fazer boas baterias e estou feliz com o resultado”. Título feminino – Enquanto os dois finalistas enfrentaram as condições desafiadoras do mar três vezes no domingo, as da categoria feminina só competiram duas vezes. Nas semifinais, Arena Rodriguez Vargas derrotou a argentina Vera Jarisz e Sophia Medina passou pela outra peruana, Daniella Rosas. O título feminino do Layback Pro Prainha foi o primeiro a ser decidido, com a final começando as 12h40 do domingo de Sol e altas ondas, com séries de 6-8 pés entrando no costão direito da Prainha. As jovens surfistas não tiveram um bom início na bateria com 35 minutos de duração. Duas semanas atrás, a peruana Arena Rodriguez Vargas festejou seu primeiro título sul-americano da WSL na categoria Pro Junior, chegando nas finais das quatro etapas deste ano. Só não ganhou uma e vinha embalada pela vitória na última delas, em Huanchaco, no Peru. Já Sophia Medina estava na África do Sul até a última segunda-feira, quando perdeu nas semifinais do Challenger Series de Ballito. Arena começou melhor a decisão na Prainha, com nota 4,17 do ataque de backside na junção de uma esquerda grande. A primeira da Sophia Medina foi fraca, valeu 2,17 e ela escolheu sair do mar, correr pela areia para entrar pelo canal no costão direito da Prainha. Arena Rodriguez pega uma direita, faz quatro batidas e rasgadas e volta remando para o outside com nota 4,60. Com ela, Sophia Medina passa a precisar de 6,60 para vencer nos 15 minutos finais da bateria e o máximo que conseguiu foi 5,27. Arena Rodriguez Vargas então festeja a sua segunda vitória em etapas do QS no Brasil, por 8,77 a 7,44 pontos. A primeira foi em São Sebastião (SP) no ano passado na Praia de Maresias, palco da quinta etapa da temporada 2024/2025 da WSL South America e onde mora Sophia Medina. “Estou muito feliz em ganhar aqui na Prainha. Eu fiquei treinando bastante aqui nos dias antes do evento e estou muito feliz em chegar na final e ganhar o evento”, disse Arena Rodriguez Vargas. “Sempre a meta é ganhar os campeonatos, mas nem sempre isso acontece, então estou muito contente com essa vitória. Eu quero agradecer minha mãe que está me acompanhando e a todos que estão me apoiando. As condições do mar estavam bem complicadas todos os dias, havia muitas ondas, porém bem difícil de pegar, então estou simplesmente agradecida e superfeliz com essa vitória”. Sophia Medina não conseguiu manter a hegemonia de títulos brasileiros no Layback Pro Prainha, mas está vivendo um grande momento na sua carreira. Ela foi semifinalista em etapas do Challenger Series pela primeira vez na última segunda-feira e veio direto da África para o pódio no único QS da capital carioca: “Estava difícil o mar, grande, difícil de encarar, mas eu dei meu melhor, tentei de tudo e é só agradecer a Deus por estar me sustentando. Agora é seguir com o mesmo foco nas próximas competições”. Sophia Medina vice-campeã nas grandes ondas da Prainha (Foto: Luiz Blanco / Layback Pro) Mudanças no ranking – Com os 1.000 pontos da vitória no Layback Pro Prainha, Arena Rodriguez Vargas tirou da também peruana Daniella Rosas, a vice-liderança no ranking regional da WSL South America, que decide os principais títulos sul-americanos da temporada e classifica 3 mulheres e 7 homens para o Challenger Series, circuito de acesso para a elite do World Surf League Championship Tour (CT). A brasileira Laura Raupp continua na frente e Daniella Rosas agora fecha o grupo das top-3. Sophia Medina só havia participado de uma das quatro etapas completadas neste domingo e subiu da 22.a para a 15.a posição com o vice-campeonato no Rio de Janeiro. No ranking masculino, o catarinense Lucas Vicente permaneceu na frente, seguido pelo argentino Franco Radziunas em segundo lugar, o paranaense Peterson Crisanto em terceiro e o paulista Igor Moraes em quarto. A primeira mudança foi o paraibano José Francisco, o Fininho que há muitos anos mora em Florianópolis e é o atual bicampeão catarinense de 2022 e 2023. Ele perdeu nas quartas de final na Prainha e trocou de posição com o paulista Kaue Germano, subindo do sexto para o quinto lugar. A única novidade entre os top-7 que se classificam para o Challenger Series, foi o argentino Nacho Gundesen, que também parou nas quartas de final e subiu da nona para a sétima posição no ranking. Nacho Gundesen tirou a vaga do paulista Edgard Groggia, que não competiu na etapa carioca. Já o novo bicampeão do Layback Pro Prainha, ganhou 10 posições com os 1.000 pontos da vitória. Cauã Costa também veio direto do Challenger Series na África do Sul, para defender o título no Rio de Janeiro e saltou da 19.a para a nona colocação na classificação geral das quatro etapas completadas neste domingo. E o vice-campeão, Ryan Kainalo, subiu 23 posições com os 800 pontos recebidos, do 56.o para o 33.o lugar. O Instituto O Grito apresentou o LayBack Pro Prainha 2024, uma realização da Agência Esporte & Arte (AEA), licenciada pela WSL Latin America para promover uma etapa do Qualifying Series (QS), com patrocínios da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Greenish, Burger King, Corona e Real Estruturas, além do apoio da Evoke, Fu-WAX e Orla Rio; com suporte da ASAP (Associação dos Surfistas e Amigos da Prainha) e FESERJ (Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro), parceria de mídia do Waves, produção de vídeos da Firma e Ribalta é o Hotel Oficial do evento viabilizado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Galeria de campeões do LayBack Pro 2024 no Rio de Janeiro: Cauã Costa (BRA) e Arena Rodriguez (PER) 2024 em Florianópolis: Lucas Silveira (BRA) e Tainá Hinckel (BRA) 2023 no Rio de Janeiro: Cauã Costa (BRA) e Laura Raupp (BRA) 2023 em Florianópolis: Luan Wood (BRA) e Silvana Lima (BRA) 2022 no Rio de Janeiro: João Chianca (BRA) e Summer Macedo (BRA) 2022 em Florianópolis: Michael Rodrigues (BRA) e Daniella Rosas (PER) 2021 em Florianópolis: Eduardo Motta (BRA) e Laura Raupp (BRA) Resultados Masculino Bicampeão: Cauã Costa (BRA) por 11,96 pts (6,33+5,63) – 1.000 pts no ranking 2.o lugar: Ryan Kainalo (BRA) com 11,00 pts (5,83+5,17) – 800 pts Semifinais – 3.o lugar com 650 pontos: 1.a: Cauã Costa (BRA) 12,00 x 11,53 Leandro Bastos (BRA) 2.a: Ryan Kainalo (BRA) 14,34 x 9,70 Daniel Adisaka (BRA) Quartas de final – 5.o lugar com 500 pontos: 1.a: Leandro Bastos (BRA) 10,90 x 9,50 Daniel Templar (BRA) 2.a: Cauã Costa (BRA) 14,67 x 13,40 José Francisco (BRA) 3.a: Daniel Adisaka (BRA) 14,73 x 14,50 Vitor Ferreira (BRA) 4.a: Ryan Kainalo (BRA) 10,90 x 6,04 Nacho Gundesen (ARG) Feminino Campeã: Arena Rodriguez (PER) por 8,77 pts (4,60+4,17) – 1.000 pts 2.o lugar: Sophia Medina (BRA) com 7,44 pts (5,27+2,17) – 800 pts Semifinais – 3.o lugar com 650 pontos: 1.a: Arena Rodriguez Vargas (PER) 11,73 x 7,93 Vera Jarisz (ARG) 2.a: Sophia Medina (BRA) 5,53 x 5,10 Daniella Rosas (PER) Top 10 Masculino depois de 4 etapas 1.o- Lucas Vicente (BRA) – 5.550 pontos 2.o- Franco Radziunas (ARG) – 4.530 3.o- Peterson Crisanto (BRA) – 3.895 4.o- Igor Moraes (BRA) – 3.742 5.o- José Francisco (BRA) – 3.640 6.o- Kaue Germano (BRA) – 3.502 7.o- Nacho Gundesen (ARG) – 3.275 8.o- Edgard Groggia (BRA) – 3.078 9.o- Cauã Costa (BRA) – 3.073 10.o- Michael Rodrigues (BRA) – 3.000 Clique aqui para acessar o ranking completo Top 10 Feminino depois de 4 etapas 1.a- Laura Raupp (BRA) – 8.840 pontos 2.a- Arena Rodriguez Vargas (PER) – 6.725 3.a- Daniella Rosas (PER) – 6.432 4.a- Julia Duarte (BRA) – 5.465 5.a- Vera Jarisz (ARG) – 4.172 6.a- Juliana dos Santos (BRA) – 3.928 7.a- Silvana Lima (BRA) – 3.578 8.a- Sol Aguirre (PER) – 3.400 9.a- Alexia Monteiro (BRA) – 3.165 10.a- Kiany Hyakutake (BRA) – 3.143 Clique aqui para ver o ranking completo

source https://www.waves.com.br/noticias/competicao/qs/layback-pro-rio-arena-e-caua-quebram-na-prainha/

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