Livro escrito por de Gabriel Davi Pierin e Diniz Iozzi, o Pardhal, reforça vínculo da cidade de Santos (SP) com o surfe, em lançamento marcado por homenagens.
[gallery td_select_gallery_slide="slide" ids="3577135,3577134,3577133,3577136"] Na noite de segunda-feira, dia 22 de janeiro, a comunidade do surfe lotou a Sala Princesa Isabel, no Paço Municipal, para homenagear grandes nomes que se destacaram na modalidade em Santos (SP). O evento, que faz parte das comemorações do Dia do Surfista, foi o primeiro da lista de programação pelo aniversário de 478 anos da cidade e foi marcado pelo lançamento do livro Santos, Onde Nasceu o Surfe no Brasil, de Gabriel Davi Pierin e Diniz Iozzi, o Pardhal. O prefeito Rogério Santos aproveitou o clima de festa para falar sobre a entrega, nos próximos dias, das obras finais do Novo Quebra-Mar (José Menino), empreendimento que inclui o Centro de Treinamento de Alta Performance de Surfe e de Skate e um centro de controle operacional para maior segurança no parque do emissário submarino. “Santos é a capital da cultura do surfe e uma das cidades mais esportivas do País. Nada mais justo que homenagear aqueles que se dedicaram ao esporte e ensinaram outras pessoas, e agora enriquecemos ainda mais esse vínculo com este livro que conta a história da modalidade na Cidade”. O livro histórico O livro de 176 páginas teve início com a aproximação dos autores para a produção de conteúdo para o Museu do Surfe. O material também rendeu colunas sobre o esporte para o jornal A Tribuna. “Ao longo de quatro anos já são quase 200 artigos publicados. O livro é uma forma de reunir e eternizar essas histórias; aqui em Santos temos o Rei do Futebol, um time que se destaca no mundo inteiro, e no surfe não é diferente. No Estado de São Paulo temos três campeões mundiais; a obra quer eternizar essas pessoas que fizeram do surfe esse esporte hoje grandioso e que vem se expandindo no mundo todo”, destacou. Pardhal conta que tinha o livro ‘na cabeça’ há 20 anos. “O surfe no Brasil começou em Santos, daí a ideia de fazer um trabalho de historicidade e ótimas pesquisas com o intuito de ter a história do surfe no Brasil. Qualquer cidadão que tenha acesso a este livro conhecerá a história da modalidade no País, que se iniciou em Santos”. O secretário de Esportes de Santos, Gelasio Fernandes, reforçou o envolvimento do Município com o esporte. “Santos ajudou a construir o que é o surfe hoje no Brasil; temos campeões mundiais e olímpicos. Tudo isso se deve também a esse pessoal que, lá no começo, com Picuruta, Cisco, Piola e vários outros fizeram a história desse esporte, foram campeões mundiais em uma época em que não tinha toda essa importância”. Destaques do Dia do Surfista Uma das homenageadas pelo Dia do Surfista foi Edmea Pereira Correa, que subiu pela primeira vez em uma prancha aos 58 anos, ao acompanhar o filho com deficiência visual em uma aula na escola de surfe adaptado da Prefeitura, convidada pelo coordenador da unidade e da Escola Radical de Surf, Cisco Araña. “O Cisco abraçou meu filho e a causa, porque ele perdeu a visão aos 24 anos e queria surfar. Fui só para incentivar e achando que era coisa para jovens, mas o Cisco me incentivou e foi amor à primeira onda. Hoje, com 77, me sinto mais jovem que naquela época. Agora surfamos eu, meu filho e meu marido”. A cerimônia também homenageou Mauro Cesar Achiame, Jair Francisco Martins de Oliveira, José Renato Wanderley, Amaury Pereira Junior, Delton de Menezes, Francisco José Chiarella, Jorge Lopes Francisco e Sérgio Eduardo Ujvari. Os nomes foram indicados pela Associação Santos de Surf, pela Associação Santista de Longboard e pela Associação Brasileira de Surf Feminino. Escolhido para falar em nome dos homenageados, Jorge Lopes Francisco, o Limoeiro, estava emocionado. “É muita gratidão também. Fico feliz em lembrar a história que começou com meus amigos de infância e ganhou toda esta proporção. Estou honrado em falar e agradecer por eles”. Cisco Araña também falou sobre a importância da celebração. “Essa premiação para as pessoas que fizeram essa base no surfe é super importante. Acho que a Prefeitura de Santos é a única, como poder público, no mundo, que faz isso. Foi uma conquista do surfista, da resiliência do surfista, da luta dessas gerações de resistência”. Essa iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade. Fonte Prefeitura de Santos
source https://www.waves.com.br/variedades/ambiente/caravelas-portuguesas-carnivoras-e-perigosas/
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