Pular para o conteúdo principal

Baleias jubarte encalham na Região dos Lagos (RJ) no último final de semana e exame necroscópico é realizado para determinar a causa da morte dos animais.

Baleia Jubarte encalhada[caption id="attachment_3559205" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=12181 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Baleia jubarte encalha na Região dos Lagos (RJ).[/caption] Neste fim de semana, as praias da Região dos Lagos testemunharam o encalhe de baleias jubarte. No sábado (16), uma baleia jubarte fêmea, com 4,35 metros de comprimento e pesando cerca de 1,2 tonelada, encalhou na Praia Grande de Arraial do Cabo (RJ). No domingo, outro filhote de jubarte, um macho com 4,32 metros de comprimento e aproximadamente 1.234 quilos, foi encontrado na Praia do Foguete, em Cabo Frio (RJ). A equipe de especialistas esteve no local para realizar um exame necroscópico detalhado. De acordo com a médica veterinária Paula Baldassin, do Instituto BW, esse exame identifica as causas da morte das baleias. Todos os materiais biológicos são coletados e analisados, incluindo o conteúdo alimentar e exames histológicos. A situação tem chamado a atenção dos especialistas. Esses encalhes, que envolvem filhotes da espécimes, coincidem com o período crítico de nascimento desses animais na região. Esses animais nasceram em águas brasileiras, como a maioria dos nascimentos que ocorrem entre julho e novembro. Os filhotes são vulneráveis nessa fase de vida, podendo se perder de suas mães durante tempestades ou serem atacados por predadores, como orcas ou tubarões. Segundo o professor Dr. Salvatore Siciliano, coordenador do GEMM-Lagos, essa vulnerabilidade é uma das razões pelas quais as baleias-jubarte migram para águas mais quentes e rasas, fugindo de predadores mais abundantes em águas antárticas e subantárticas. Essas águas mais quentes também promovem o rápido crescimento dos filhotes, que eventualmente ganham independência de suas mães. As baleias jubarte realizam migrações anuais entre áreas de alimentação nos polos, onde encontram águas frias e ricas em alimento, e áreas de reprodução e criação de filhotes em águas mais quentes. A migração ocorre de maio a novembro, com picos em junho, julho e agosto, quando passam próximas à costa. O GEMM-Lagos e o Instituto BW realizam um projeto de monitoramento de praias no estado do Rio de Janeiro, como parte das exigências do licenciamento ambiental federal da Agência Nacional do Meio Ambiente (IBAMA). Este monitoramento é especialmente relevante dada a exploração de óleo e gás pela Petrobras na Bacia de Campos, uma província do pré-sal. Fonte Prensa de Babel

source https://www.waves.com.br/variedades/ambiente/regiao-dos-lagos-baleias-encalham-no-rio/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Italo fica em quinto na Austrália

WSL / Aaron Hughes Italo Ferreira fica em quinto lugar no Margaret River Pro. Foto de arquivo. O Brasil está sem representante no Margaret River Pro. O único brazuca que chegou nas quartas de final foi eliminado por Matthew McGillivray. Italo Ferreira começou melhor a bateria, mas sofreu a virada e terminou o evento na quinta posição. A disputa entre os dois foi a segunda da fase. Italo abriu com 3.00 pontos, e na sequência conseguiu fazer boas rasgadas e finalizou duas direitas com batidas na junção. As notas 6.50 e 7.17 deram a liderança para o brasileiro. Porém Matthew reagiu. Primeiro ele anotou 7.10 e depois assumiu a liderança com 8.77, após atacar uma direita intermediária com boas manobras. Italo passou a necessitar de 8.71 pontos e não conseguiu chegar perto da virada. A derrota foi pelo placar de 15.87 a 13.67. Margaret River Pro Oitavas de final 1 John John Florence (HAV) x Kolohe Andino (EUA) W.O. (problemas estomacais) 2 Callum Robson (AUS) 9.87 x 7.57 Griffi...

Juiz contesta resultado

ISA / Sean Evans Kanoa Igarashi tem nota fora do normal durante bateria contra Gabriel Medina, segundo juiz brasileiro José Cláudio Gadelha Reportagem do jornalista Roberto Salim, do portal UOL, ouviu José Cláudio Gadelha, que garante: Gabriel Medina venceu Kanoa Igarashi nas semifinais dos Jogos Olímpicos. Um dos principais especialistas em julgamento no Brasil, ex-diretor técnico da Confederação Brasileira de Surf até o fim do ano passado, Gadelha porém contesta a hipótese de “roubo”. “Não se pode colocar a questão neste patamar. Não se pode falar em roubo, porque todos os juízes que estão lá são supercapacitados. Eles têm o replay para julgar. Mas ficou sim uma dúvida: foi muito alta aquela nota que determinou a vitória de Igarashi”, explica. Para Gadelha, o fato de que as manobras são julgadas subjetivamente torna a avaliação das ondas bastante interpretativa. “Nós temos um grupo de pessoas ligadas ao surfe e analisamos muito o que aconteceu no Japão e pelas imagens, que est...

A história do Havaí

Reprodução Estátua de Kamehameha I em Hilo, Big Island. Nesta quinta-feira (11), o Havaí celebra o feriado Kamehameha Day, que homenageia o rei Kamehameha I, responsável pela unificação do arquipélago, em 1810. Mais de dois séculos depois de sua morte, Kamehameha e sua família ainda estão muito presentes na cultura do Havaí. Mas para relembrar o legado deste líder, o principal da história havaiana, é preciso viajar no tempo, até meados do século VII… Devido a sua localização no Pacífico, o Havaí permaneceu desabitado por milênios. A presença humana por lá começou por volta dos anos 600 e 1000, com os primeiros assentamentos polinésios. Eles navegaram em canoas, a partir das Ilhas Marquesas, a quase 4 mil km de distância. Por volta de 1.600, com uma população de cerca de 150 mil, o Havaí era tomado por conflitos internos e o contato com o mundo exterior era limitado. A primeira expedição oficial europeia a chegar no local foi registrada em 18 de janeiro de 1778, a terceira viage...